Costinha, antigo internacional português, analisou a vitória do Benfica sobre o Sporting no dérbi de domingo e apontou um erro de Morten Hjulmand que foi decisivo para o triunfo encarnado. No entender do antigo médio, o dinamarquês teve uma opção infeliz no lance do 2-1.

«Bastava a decisão de Hjulmand ter sido diferente, porque ganha a bola, está a acabar o jogo e não tem necessidade de fazer o passe. O passe tinha de ser por cima, para a bola sair mais longe e com tempo de a bola chegar à zona defensiva do Benfica, uma vez que está um contra um. É incrível como é que quando emocionalmente está num bom período, o Benfica faz um golo praticamente a fechar o jogo, empata e o Benfica ao querer fazer o segundo golo, deixou completamente a sua defesa à mercê de Trubin e do António Silva frente ao Gyökeres», começou por explicar na rubrica «Por dentro do jogo», do podcast final Cut, que vai para o ar esta terça-feira.

«Esta má decisão faz com que uma bola ganha acabe no último terço do Sporting», acrescentou.

Costinha frisou que o encontro foi um «bom dérbi, com boas respostas táticas dos dois treinadores» e apontou que os encarnados «venceram nos detalhes».

Quanto à expulsão de Gonçalo Inácio, o agora treinador realçou que «não se pode dar essa vantagem ao adversário». «Tive um treinador que dizia que os clássicos e os dérbis ganham-se com onze jogadores, não com dez.»

O antigo internacional luso também elogiou a forma como Ruben Amorim tem consolidado o modelo de jogo do Sporting e destacou a importância de Angel Di María «em jogos com esta dimensão».