Ricardo Paiva, treinador do Boavista, em declarações na sala de imprensa do Bessa, após a vitória por 2-1 frente ao Estoril, em jogo da 21.ª jornada da Liga:

«Fizemos uma primeira parte excelente, extremamente bem jogada. Na segunda parte entrámos abaixo do que era exigido em termos de concentração e sofremos um golo que nos provocou intranquilidade. Soubemos sofrer.

Deixo uma palavra aos jogadores que entraram muito bem e corresponderam ao que o jogo estava a pedir. Na parte final controlámos novamente o jogo e voltámos a chegar a zonas de finalização. Isto resume o que se passou no jogo.»

[Sobre o regresso do Bozeník]:

«O Robert tem a importância que os números dizem. Na antevisão disse que ele tinha treinado de forma normal, integrado e que iria estar no jogo conforme esteve. Ele teve uma pequena infelicidade, ficou um pouco condicionado, mas ainda assim fez golo. Tivemos o Robert na sua plenitude.»

[Sobre a força do Boavista nos lances de bola parada]:

«É extremamente redutor olharmos para o jogo e falar apenas das bolas paradas. O Boavista teve um excelente desempenho na primeira parte, construiu jogadas com princípio, meio e fim e teve aproximações com perigo à baliza. Se o golo de canto surge primeiro ou depois, é um factor que tem pouco interesse. Não vejo [as bolas paradas] com um momento determinante ou que determine o volume ofensivo do Boavista.»

[Sobre a lesão do Seba Pérez]: «Não me parece nada de preocupante. Vai ser avaliado amanhã, mas pareceu-me fadiga. Não posso adiantar nada, mas não me parece preocupante.»

«Quero deixar uma palavra aos nossos adeptos que foram incríveis quando tivemos de saber sofrer e de ir buscar uma força extra. Voltaram a estar presentes e foram muito importantes para sairmos deste jogo com os três pontos.»