Diego Reyes revelou que Héctor Herrera é «como um irmão». O defesa do FC Porto foi o convidado do segundo episódio da série «Sin Derechos», do diário espanhol Marca, em conjunto com o canal mexicano Claro Sports, e recordou a chegada ao clube e à cidade.

«Cheguei com o Zorro [Héctor Herrera] e ficamos num hotel. Não sabíamos nada da língua, do país. Era tudo novo. Novos companheiros, nova equipa. Praticamente só conhecia o Herrera», contou Reyes.

«É como um irmão para mim por tudo o que vivemos, o que passámos juntos. Estivemos um mês juntos no hotel, a ver filmes, quase sem sair», explicou.

Também o capitão portista recorda esses tempos. «Percorremos todos os centros comerciais, passámos muito tempo no quarto a ver filmes, sem fazer nada. Um dia, na pré-época, chegámos tarde ao treino porque adormecemos», revelou Héctor Herrera, que contou que era ele o responsável por programar o despertador.

«Se eu não acordasse, ele também não acordava», garante Herrera, recordando que nesse dia, foram acordados «por alguém a bater à porta».

«Era um responsável da equipa a dizer que era tarde e que tínhamos que nos despachar. Nos primeiros dias e nós já a chegarmos atrasados causa má impressão. Por isso podem ver como estávamos», acrescenta Reyes. Quando desceram, foram informados de que teriam que pagar 100 euros pelo atraso.

Reyes falou também sobre Miguel Layún, agora emprestado pelo FC Porto ao Sevilha, que tinha sido companheiro de equipa no América. «Nunca imaginei que jogaria com ele noutra equipa. Foi a primeira pessoa, com Aquivaldo [Mosquera] que apoiou quando cheguei à primeira divisão. Tenho um carinho muito especial pelo Miguel».

A relação com Corona também já é longa. Conhecem-se desde os 16 anos, desde as camadas jovens da seleção. «Damo-nos muito bem os quatro», explicou Corona. «Passo mais tempo com ele [Reyes] do que com a minha esposa», disse o extremo portista.