Figura: Jonas
Exibição eficaz e pragmática do avançado brasileiro que já igualou o portista Jackson Martinez no topo da lista de marcadores da Liga. No sítio certo à hora certa, à ponta de lança, Jonas lá estava para confirmar o bom trabalho de Gaitán na esquerda, fazendo o segundo do Benfica no Minho. Para além do tento apontado, esteve em mais três golos da goleada das águias: inscreveu o seu nome no lance do primeiro golo, uma vez que é ele que inicia a jogada; serviu Lima na perfeição no quarto tento encarnado; e voltou a combinar com Lima no último golo.

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Momento: arte encarnada a por fim à resistência gilist
Fino recorte encarnado a fazer ruir a resistência barcelense. A forma como o Benfica inaugura o marcador é digna de realce, com Jonas e Lima a abrir espaço numa zona mais interior do terreno para a entrada de Sulejmani pela esquerda e Maxi Pereira pelo centro do terreno. O sérvio não foi egoísta e teve frieza para servir Maxi Pereira quando tinha apenas Adriano Facchini pela frente. Foi o envolvimento coletivo a arma do conjunto de Jorge Jesus para começar a construir o triunfo em Barcelos

OUTROS DESTAQUES:

Lima
Entendimento irrepreensível com Jonas no setor mais adiantado do clube da Luz. Bom passe a desmarcar Sulejmani no abrir do ativo por parte do Benfica, instinto matador ao corresponder da melhor forma à solicitação do compatriota no quarto golo benfiquista. Atingiu a dezena e meia de golos na Liga e também está na peugada de Jackson Martinez.

Maxi Pereira
Aproveitou as veleidades gilistas e facilidade com que o Benfica se movimentava nas imediações da baliza adversária para também ele se aventurar com sucesso no ataque. O uruguaio de trinta anos apareceu por duas ocasiões em condições de finalizar e bateu Adriano Facchini bisando na partida. Já leva cinco golos esta época.

Yazalde
Dos poucos com capacidade para dar alguma expressão ofensiva ao conjunto de José Mota. Sozinho contra o mundo, quase sempre de forma inconsequente, mas ainda assim a evidenciar-se como o mais ousado do Gil Vicente. Com um remate na passada obrigou Júlio César a rubricar uma defesa apertada ainda no primeiro tempo.

Júlio César
A deslocação benfiquista a Barcelos processou-se sem grandes calafrios. Com pouco mais de vinte minutos disputados as águias dominavam o encontro e venciam por duas bolas a zero. A segurança do guardião brasileiro foi importante, que quando foi chamado a intervir disse presente num momento de maior descompressão encarnada depois do segundo golo. A melhor defesa da era Jesus no comando técnico do Benfica tem o cunho de Júlio César.