Jorge Jesus garantiu este domingo, em entrevista à TVI, que não é o dinheiro que o move no futebol.
 
«Eu tive propostas para trabalhar no estrangeiro em que ganhava duas ou três vezes mais do que ganho no Sporting, nomeadamente da Turquia», referiu.
 
«Mas se algum dia me dissessem que ia ganhar o que ganho hoje, não acreditava.»
 
Pelo caminho foi questionado sobre se gostava de treinar o FC Porto.
 
«Aquilo que eu gostava de fazer é o que estou a fazer: estou a treinar o Sporting e estou apaixonado pelo projeto do Sporting», sublinhou.
 
«Sou amigo do presidente do FC Porto desde os meus tempos de treinador do Felgueiras, temos um bom relacionamento. Respeitamo-nos enquanto adversários e somos duas pessoas que entendem o lugar em que estão: o presidente do FC Porto defende os interesses dele e eu defendo os meus interesses.»
 
«Se não excluo a possibilidade de treinar o FC Porto? Sou profissional de futebol. A minha paixão é o futebol. Por isso, não fecho as portas a ninguém, não fecho as portas como é óbvio a equipas que me possam dar a possibilidade de trabalhar e que tenham um projeto desportivo que vá de encontro aos meus objetivos.»
 
Depois falou-se da ambição de ganhar a Liga dos Campeões, uma ambição que Jorge Jesus já assumiu ser um sonho.
 
«Essa ambição de ganhar a Champions não é só minha, é de toda a gente, e há oito ou dez equipas nas quais um treinador está mais perto de ganhar a Champions. Falo de um Barcelona, de um Real Madrid, de um Bayern Munique, de um Manchester City ou de um PSG», atirou.

«Claro que gostava de chegar a uma equipa dessas. Como antes de chegar ao Benfica e ao Sporting tinha a ambição de chegar a um clubes que me desse hipótese de lugar por títulos. Mas não tive essa possibilidade. Quando saí do Benfica tive várias hipóteses para sair de Portugal mas nenhuma dentro desse perfil de clubes.»