O V. Guimarães estreou-se na presente edição da Liga Europa com um empate (1-1) diante do Salzburgo. Para além do jogo, o embate do Grupo I ficou desde logo marcado pela ficha de jogo. A equipa portuguesa entrou em campo sem qualquer jogador português no onze inicial, nem tão pouco um jogador oriundo do velho continente.
Pedro Martins fez alinhar quatro brasileiros (Douglas, Jubal, Pedrão e Raphinha), dois colombianos (Celis e Rincón) um venezuelano (Victor Garcia), um marfinense (Konan), um ganês (Wakaso), um peruano (Hurtado) e um uruguaio (Texeira).
Trata-se da primeira vez que uma equipa portuguesa entra em campo sem qualquer jogador luso e, por outro lado, trata-se igualmente da primeira vez que um clube entra nas provas europeias sem qualquer jogador natural do continente europeu.
Confrontado com estes dados, o técnico Pedro Martins desvalorizou a situação em declarações na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques. «Não vejo as coisas dessa forma. São jogadores que vestem e honram a camisola do Vitória, se têm qualidade merecem estar cá. Não jogaram portugueses ou europeus, mas muitos deles fazem parte da formação do Vitória», referiu.
Nas substituições o leque de nacionalidades ainda aumentou com a entrada do cabo-verdiano Heldon, juntando-se ainda mais um brasileiro ao leque (Rafael Miranda). Restou o jovem Kiko para salvar a honra lusa, uma vez que foi o único português a entrar em campo.
