O treinador do Sporting está satisfeito com a garantia da Liga dos Campeões, mas ainda sonha mais alto:

«Quando chegámos ao clube, a estrutura e o grupo de jogadores, no ano anterior, não tinham conseguido traduzir a qualidade em resultados. Colocámos objetivos possíveis de alcançar. Com certeza que os objetivos iniciais eram ficar nos primeiros três e isso foi conseguido. A meio do campeonato, olhámos para o objetivo da Champions, que já conseguimos, mas passámos a querer conseguir entrar diretamente e, agora, quem sabe ter a possibilidade de ainda ambicionar mais». 

«Garantimos o terceiro lugar, mas, com a vantagem que temos, queremos olhar para a frente e continuar a fazer aquilo que temos realizado. Aumentámos a vantagem em relação ao terceiro e com certeza que o próximo objetivo será consolidar a segunda posição e verificar qual o espaço que existe em termos da primeira. Não há nada pré-conseguido antes de jogarmos. O jogo com o Gil Vicente vai ser difícil, o Sporting tem de ser mais competente e mais forte para conquistar os pontos em disputa».

Sobre o jogo de hoje: «Teve dois períodos distintos. Nos primeiros 35 minutos, até ao 0-2, o Sporting foi dominante em todas as variáveis e teve o controlo do jogo. A partir daí, o Paços equilibrou a partida, com o maior espaço que demos e a diminuição da nossa pressão. A segunda parte teve mais equilíbrio e um golo para cada lado justifica isso. No geral, o Sporting merece ganhar, principalmente pelos 35 minutos iniciais».

Sobre o trajeto até aqui: «A equipa tem evoluído. Entrou muito bem no campeonato, por mérito próprio mas também porque os adversários desvalorizaram o Sporting, foi normal que ganhássemos vantagem. Os adversários jogavam com 2 ou 3 avançados contra o Sporting e hoje em dia isso já não acontece. Jogam com mais cuidado, atrás da linha da bola, e isso tem-nos trazido mais dificuldades».

Sobre a responsabilidade pela boa época: «Os grandes responsáveis da época desportiva do Sporting são os jogadores. Este ano, ao contrário dos anos anteriores, foram mais competentes e permitiram elevar a equipa para outros patamares. Claro que toda a estrutura ajudou nesse caminho, mas a mudança de atitude e de qualidade dependeu única e exclusivamente dos jogadores».