Figura: Jonas
Um destaque obrigatório, antes de mais pelos golos: o primeiro trouxe a tranquilidade, o segundo garantiu números de goleada. Dois excelentes golos, aliás: ambos após assistência de André Almeida, o primeiro de cabeça, o segundo com o pé. Mas Jonas fez mais do que isso. Dinâmico e diligente, movimentou-se à procura da bola, ofereceu linhas de passe e agitou o futebol.
 
Positivo: Pizzi
Cresce a cada jogo e com isso aumenta a influência no futebol do Benfica. Esta tarde, por exemplo, assumiu a condução de jogo, mas também caiu na direita e na esquerda a criar situações de desequilíbrios. Deu o primeiro sinal de perigo num remate do meio da rua que saiu a rasar o poste e assistiu Jardel para o primeiro golo, com um cruzamento perfeito que o brasileiro finalizou na área.
 
Negativo: Iago, Ricardo Nascimento e... tantos erros
Antes de mais, a estratégia de Viterbo é daquelas coisas que já não se usa: um ferrolho à maneira de antigamente. Mas pior do que isso, porém, foram os erros individuais que permitiram ao Benfica resolver muito cedo. Iago e Ricardo Nascimento perderam onde deviam ser fortes e autoritários, nas alturas, e deixaram Jardel e Jonas garantir a vitória encarnada antes do quarto de hora.


 
OUTROS DESTAQUES:
 
Lima
Perante o sobrepovoamento da área da Académica, repetiu uma, e outra, e outra vez o movimento que é tão dele: sair para fugir à marcação e cair nas alas. A partir daí lançou André Almeida para assistência para o segundo golo e sofreu o penálti que ele próprio converteu no terceiro.
 
André Almeida
Um jogo à medida de André Almeida, no regresso à titularidade como lateral esquerdo. Sem oposição e praticamente livre de trabalho defensivo, o internacional português pôde até subir no flanco e tornar-se figura do encontro ao assistir por duas vezes Jonas para os dois golos do colega.
 
Jardel
Fez o golo que abriu o caminho da vitória, o golo inaugural logo aos sete minutos, e com isso escreveu o nome na história do jogo em letras douradas. Ainda que defensivamente a tarde tenha sido tranquila, Jardel voltou a mostrar que é de uma utilidade extrema nas bolas aéreas ofensivas.
 
Samaris
Jogou apenas uma hora, mas foi suficiente merecer este destaque: está cada vez melhor, mais familiarizado com as exigências de Jesus para a posição seis e mais confiante por isso. Rematou fortíssimo do meio da rua para boa defesa e serviu Jonas para um golo feito: o colega falhou.
 
Fejsa
Um destaque obrigatório para aquele que foi o jogador mais saudado da tarde. Voltou a jogar pela equipa principal do Benfica precisamente um ano depois da última vez, entrou em campo a meia hora do fim e fez já sobre o apito final o golo que estabeleceu o 5-1 final. Um regresso feliz, pois.