Figura: Paulo Vitor

Jogou cerca de trinta minutos, o suficiente para ser eleito a figura do encontro. O brasileiro foi lançado por Luís Freire aos 62 minutos e volvidos sete minutos, anotou o golo que deu o triunfo aos vila-condenses – estreia a marcar ao 25.º jogo. Além do golo, Paulo Vítor fez uso da velocidade para ganhar o duelo com o Esgaio e teve o condão de despertar a equipa da letargia em que estava mergulhada.

Momento do jogo: o fim da espera de Paulo Vítor, minuto 69

 Ninguém parecia capaz de desbloquear o jogo. Com maior ascendente na partida, o Rio Ave já tinha desperdiçado um par de ocasiões para se colocar em vantagem. Luís Freire procurou a solução no banco e encontro-a. Sete minutos depois de ter entrado, Paulo Vítor rematou à entrada da área e bateu De Arruabarrena. 25 jogos depois, estreou-se a marcar.

Outros destaques:

De Arruabarrena: defender um penálti nunca é fácil. Fazê-lo em três jogos seguidos é absolutamente notável. De Arruabarrena fez o que já havia feito contra Sporting e Vizela e travou uma grande penalidade de Hernâni. O uruguaio começa a revelar-se um especialista em penáltis (se é que já não o é). O guarda-redes do Arouca nem teve muito trabalho na primeira parte, mas disse presente quando foi necessário. Fica a sensação de que poderia ter feito melhor no lance do golo de Paulo Vitor.

Hernâni: é capaz do melhor e do pior em pouco tempo. Tanto é capaz de uma arrancada que resulta num penálti como de a seguir falhar o que parece fácil. Além do penálti falhado, o extremo mostrou muitas dificuldades em definir da melhor maneira. Hernâni ainda tentou redimir-se com um passe para golo que Guga desperdiçou à boca da baliza.

Galovic: sem Basso ao lado, o croata assumiu-se como o ‘patrão’ da defesa do Arouca. O central acumulou cortes decisivos sobretudo na primeira parte e esteve praticamente imbatível no jogo aéreo. Não foi por ele que os arouquenses saíram derrotados de Vila do Conde.