São seis os treinadores que, à 11.ª jornada, já deixaram o comando técnico de uma equipa da Liga em 2023/24.

Com a saída de Daniel Ramos do Arouca, oficializada na última madrugada, um dia após o adeus de Filipe Martins, o número de «chicotadas» subiu para a meia dúzia.

A equipa rainha do «carrossel» no banco é o Vitória de Guimarães. Os vimaranenses viram Moreno sair por iniciativa própria logo após a primeira jornada do campeonato, devido ao golpe da eliminação na segunda eliminatória da Liga Conferência, perante os eslovenos do NK Celje.

João Aroso ainda liderou os minhotos na jornada seguinte, mas foi o brasileiro Paulo Turra quem assumiu a equipa na terceira ronda. Porém, à sétima jornada, o técnico foi demitido e imediatamente substituído por Álvaro Pacheco, outra das vítimas da «dança de treinadores» na Liga.

Pacheco começou a temporada no Estoril Praia, mas os maus resultados resultaram na sua saída à sexta jornada, entrando para o seu lugar Vasco Seabra.

Na jornada anterior, tinha-se registado outra «chicotada». José Gomes, com cinco derrotas noutras tantas rondas, não resistiu e foi substituído por Moreno, que tal como Álvaro Pacheco já vai na segunda experiência da época num banco diferente.

Posto isto, concluído quase um terço de campeonato e com uma paragem nas seleções pelo meio, houve equipas a trocarem de treinador. Daniel Ramos foi despedido e o Arouca já encontrou em Daniel Sousa o seu sucessor, enquanto o Casa Pia é a única equipa que ainda não tem treinador, após o pedido para sair de Filipe Martins.

Em jeito de balanço, é possível verificar também que o V. Guimarães é a única equipa da metade superior da tabela que já trocou de treinador. No caso das seis equipas pior classificadas, apenas Vizela e Rio Ave não promoveram alterações no banco.

Veja, na galeria associada, as mudanças de treinador da Liga em 2023/24