Manuel Machado, treinador do Nacional, no final do empate com a Académica, esta sexta-feira, em Coimbra:

«Penso que o melhor momento do jogo esteve na cabeça do Diego, mas o Ricardo opôs-se bem. As duas equipas bateram-se muito bem, valeu mais por isso do que pelo nível técnico da partida. As defesas acabaram por estar por cima dos ataques, o que deu uma noite relativamente tranquila aos guarda-redes. Há dois ou três remates de meia-distâncias da Académica, relativamente simples para Gottardi, e há outros nossos, com destaque para esse que poderia ter sido o lance- chave. Sempre quisemos ganhar, com um meio-campo mais de construção do que o da Académica, que se apresentou com três médios mais sólidos, o que demonstra respeito pelo Nacional. A Académica teve esse cuidado e foi premiada, porque conseguiu que não construíssemos tanto como habitualmente. É um resultado justo. Vínhamos para pontuar, tudo o que fizemos denunciou essa ambição. Tirámos um central, metemos um médio de construção e dois atacantes. Fizemos sempre tudo na tentativa dos três pontos. Estamos satisfeitos, é mais um ponto, queríamos mais, mas é 12º jogo consecutivo a pontuar, e mantém-nos numa posição dentro do nosso objetivo. 

O lance da polémica? Há duas visões do mesmo, sem preconceitos, se o jogador da Académica está fora de jogo no momento em que o Rondón intervém, é bem anulado; se, no momento em que o meu jogador intervém no lance, não está fora de jogo, então é mal anulado. Ainda não vi na televisão.»