Depois de três derrotas consecutivas, o presidente do Marítimo veio a terreiro fazer o ponto da situação e explicar o momento delicado que se abateu sobre o conjunto verde-rubro. Um olhar crítico para o passado recente na perspectiva de encontrar soluções que permitam melhoras já na partida da Taça de Portugal.

«É evidente que três derrotas preocupam, como preocupariam qualquer presidente e associado. Mas também fiquei preocupado pela forma como aconteceram, houve muitos fatores a contribuir para que elas surgissem. Mas espero que a própria equipa a tomar as primeiras providências para melhorar», começou por analisar Carlos Pereira antes de se debruçar, mais profundamente, sobre os últimos jogos da equipa.

O dirigente insular reconheceu defeitos à equipa nos últimos jogos que não podem acontecer quando se tem como objetivo uma qualificação para uma prova europeia.

«Não estou desiludido porque esta equipa é a mesma que ganhou ao Benfica e ao Setúbal. Com o Paços de Ferreira fomos infantis e menosprezámos o Belenenses. Olhámos para estas equipas como mortos e já noutras épocas o Marítimo pareceu vocacionado para ressuscitar mortos», sublinhou.

Olhando para o futuro, Carlos Pereira reforça a confiança na equipa técnica e no grupo de trabalho, acreditando que não há motivos para que o rumo seja alterado.

«A procissão ainda vai no adro, vamos recuperar aquilo que perdemos e isto não nos devia dos objetivos traçados. Confio plenamente na equipa técnica, sem qualquer ponta de dúvida porque não desaprendeu, pelo contrário, está mais madura e confiamos na sua qualidade», rematou.