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Nélson Oliveira continua a merecer a confiança de Jorge Jesus, formando nesta sexta-feira dupla de ataque de Oscar Cardozo. Depois de saltar do banco para decidir o clássico frente ao F.C. Porto, o paraguaio volta ao onze.

No Olhanense, Sérgio Conceição lança Toy no apoio direto ao ponta-de-lança Dady.

ONZES OFICIAIS:

OLHANENSE: Fabiano Freitas; Luís Filipe, Vasco Fernandes, Maurício e Ismaily; Fernando Alexandre e Jander; Salvador Agra, Rui Duarte e Toy; Dady.

Suplentes: Bruno Veríssimo, Paulo Regula, Mateus, Vítor Vinha, Djalmir, Victor Meza e Yontcha.

BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Emerson; Gaitan, Witsel, Javi Garcia e Nolito; Nélson Oliveira e Cardoso.

Suplentes: Eduardo, Miguel Vítor, Capdevila, Matic, Aimar, Rodrigo e Saviola.

O momento:

OLHANENSE: Sem riscos. É um Olhanense tranquilo e sem pressões que vai entrar em campo, a olhar mais para cima do que para baixo na tabela classificativa. E, mesmo esse olhar para cima, até nem deverá dar para sonhar mais além do que uma boa classificação, porque a qualificação para uma prova europeia deverá estar afastada por falta de inscrição. Assim, e também por via dos cinco jogos consecutivos que já leva sem perder, mesmo que seja derrotado, não corre o risco de¿ bloquear.

BENFICA: Com riscos. A recente vitória sobre o FC Porto será um tónico extra na moral encarnada para uma deslocação a Olhão que acarreta sempre perigos. Para que isso não suceda a equipa de Jorge Jesus terá que manter a bitola dos últimos jogos. Uma vitória permitirá ao Benfica dormir isolado no primeiro lugar e sacudir a pressão para os adversários que entram em ação mais tarde. E evitará que seja¿ bloqueada na classificação.

Principais ausências:

OLHANENSE: André Pinto, Cauê e Wilson Eduardo (castigados); Nuno Piloto, Mexer e André Micael (lesionados).

BENFICA: Bruno César (castigado); Garay e Yannick (lesionados).

Discurso direto:

Jorge Rosário: «Confiamos em todos os jogadores e vamos fazer tudo para tentar ganhar o jogo. Também sabemos que temos algumas deficiências neste momento mas os jogadores que vão entrar em campo vão acreditar que é possível, mesmo sabendo que vamos defrontar uma das melhores equipas do futebol português. É evidente que o empate seria bom, e ganhar seria muito bom. Pela garra ganhávamos de certeza. Temos querer e vontade, e estes miúdos do Olhanense nisso têm sido inexcedíveis.»

Jorge Jesus: «O Olhanense tem uma boa equipa e espero um jogo difícil. Têm bons jogadores, estão a fazer um bom campeonato. Nos últimos dois anos, comigo, não vencemos lá. A margem de erro é cada vez menor. O importante é vencer, fazer primeiro a nossa obrigação, entre aspas. Depois ficamos à espera dos resultados dos adversários. Mas já estamos habituados a jogar antes e depois. Não tem grande influência emocional, nesta altura.».

Histórico de confrontos:

«Nos últimos dois anos, comigo, não vencemos lá». A constatação é de Jorge Jesus, referindo-se aos dois empates que se registaram nas duas últimas épocas, nos jogos entre as duas equipas e realizados em Olhão. Este aparente equilíbrio que se regista depois do retorno do Olhanense ao principal campeonato contrasta com o histórico anterior (até 1974/75), até então nitidamente desfavorável aos algarvios: 3 vitórias, 2 empates e 10 derrotas. Nos jogos em casa, a última vitória (2-0) do Olhanense sobre o Benfica remonta à época de 1950/51.