Em fevereiro de 2009, substituindo Hugo Almeida num particular com a Finlândia, Orlando Sá conseguiu a sua primeira e única internacionalização A, até ao momento. Foi pela mão de Carlos Queirós e numa altura em que despontava em Braga e, também, depois da exibição de luxo num famoso jogo pelos sub-21 no Cartaxo, frente a Espanha, em que fez um «hat-trick».

O momento fulgurante que vive no Chipre alimenta a esperança do português em ser o que nunca foi para Paulo Bento: uma opção.

É certo que para o lugar existem jogadores como Hélder Postiga, Hugo Almeida ou Éder, mas Orlando Sá não desanima e acredita nos frutos do bom trabalho.

Ainda assim, não vive obcecado. «Eu penso em marcar e ajudar a minha equipa. Se o fizer com certeza irão acontecer coisas boas», afirma, em conversa com o Maisfutebol, quando confrontado co o tema seleção.

Mesmo nunca tendo sido eleito por Paulo Bento, Orlando Sá não poupa nos elogios ao técnico: «Está a fazer um excelente trabalho».

E por isso, mesmo que jogue num campeonato como o cipriota, pouco visto em Portugal, acredita numa luz que possa iluminar as ideias do selecionador.

«Como profissional que é, penso que o mister Paulo Bento acompanha todos os jogadores que possam vir a interessar à seleção», opina.

E lembra os companheiros que também jogar na mesma Liga. Orlando Sá garante que há qualidade nos portugueses que estão no Chipre.

«Não só por mim, mas também pelos outros portugueses que jogam cá, penso e espero que ele veja os jogos do Chipre. Tenho a certeza que será assim», conclui.