Jorge Simão, treinador do P. Ferreira, em declarações no final da derrota (0-3) no Estádio da Luz frente ao Benfica:
 
«Apesar de não estar em causa a derrota, porque a vitória é justa para o Benfica, penso que o número de golos e o resultado não se adequa ao que aconteceu.
 
Penso que fomos uma equipa organizada, que soube sempre o que fazer. Aguentámos o ímpeto inicial do Benfica, durante um tempo em que tivemos dificuldades em sair. Depois disso assentámos e conseguimos sair com critério.
 
O que fez a diferença, e ainda bem que assim é, foi o talento individual. Foi o talento versus equipa. Foi o que pensei quando o Jonas marcou o primeiro golo.
 
Depois disso, na segunda parte, surgimos com a ideia de sair mais vezes para o ataque e quando estava a pensar mexer na equipa sofremos o segundo golo, que foi um rude golpe. Penso que o mais justo seria termos feito um golo e não termos sofrido o terceiro.
 
O primeiro golo foi obra de um grande talento, mas não foi esse golo que nos matou: foi o segundo. O segundo golo do Benfica surgiu numa altura em que estávamos a controlar, estávamos a conquistar o jogo para o levar para onde queríamos. Mas o segundo golo tornou tudo muito difícil. Foi um rude golpe.
 
Foi fundamental deixar esta imagem de boa organização coletiva e sobretudo uma imagem de equipa que joga com alma.»