Um dos alunos do ISPA (Instituto Superior de Psicologia Aplicada) aproveitou a aula aberta com o convidado Paulo Bento para perguntar quais os técnicos que mais o marcaram, e qual o momento em que começou a pensar nesta segunda etapa da carreira no futebol, sentado no banco de suplentes.

O Seleccionador Nacional referiu então três nomes. Primeiro João Alves, com quem trabalhou no Estrela da Amadora e no Vitória de Guimarães. «Foi o meu primeiro treinador enquanto profissional e marcou-me muito. Temos uma excelente relação», revelou. Seguiram-se dois nomes espanhóis, que treinaram Paulo Bento durante a passagem por Oviedo. Juanma Lillo em 1996/97, que «do ponto de vista táctico foi o mais marcante» , e Fernando Vázquez em 98/99, «pela simplicidade de processos e enquanto pessoa».

Foi em Espanha, de resto, que Paulo Bento começou a pensar seguir uma carreira de treinador quando deixasse de ser jogador. Por influência de Eugenio Prieto, então presidente do Oviedo. «Achava que eu devia ser treinador e até queria que eu tirasse o curso em Espanha», recordou o técnico português, na altura com 30 anos.

Questionado também sobre o golo mais especial da carreira de jogador, Paulo Bento recordou aquele que abriu caminho à conquista da Taça de Portugal por parte do Estrela da Amadora, em 1989/90, na finalíssima com o Farense (2-0).



Veja o golo mais especial da carreira de Paulo Bento (minuto 1:14, aproximadamente):