As moções de censura são «um instrumento que os partidos da oposição têm ao seu dispor» e o Governo respeita-os, disse esta terça-feira o ministro-adjunto e dos assuntos parlamentares. Miguel Relvas fez notar, no entanto, que este «não é um tempo de competição entre partidos».

«Respeitamos moções de censura. Vamos ter o seu respetivo debate e o Governo vai ter mais uma vez oportunidade de demonstrar a importância do caminho que tem sido seguido e que há hoje reconhecimento internacional» do que foi feito ao longo do último ano, frisou aos jornalistas.

Um caminho «com sacrifícios, é verdade, e com obstáculos, mas foi o caminho que os portugueses, no seu conjunto, têm seguido e que trará resultados», afiançou.



Sobre as alternativas à Taxa Social Única (TSU) e o facto de Bruxelas já ter aprovado as medidas antes de a negociação com os parceiros sociais ter acabado, o ministro argumentou que cada coisa tem de ser feita «a seu tempo».

O Governo está em contacto «permanente» com a troika e falará com os parceiros sociais. Os portugueses também conhecerão as medidas em tempo útil, prometeu.