Essa falta de confiança «pode pôr em causa décadas de trabalho conjunto», afirmou o membro do Governo na sessão de abertura do 2º dia de trabalhos do Fórum Empresarial Algarve, que decorre até domingo em Vilamoura.
Nesse sentido, Relvas apelou à capacidade de liderança da Europa face à «crescente impaciência das restantes economias mundiais e a volatilidade dos mercados financeiros».
Sustentando que a União Europeia «deixou de ter o tempo do seu lado», o ministro sublinhou que «é na eficácia dos governos que reside em grande medida a adesão dos povos à democracia representativa».
Sustentou que a União Europeia, para ser fiel à sua identidade e eficaz nos seus propósitos, «precisa que os fortes continuem fortes, mas precisa igualmente que os mais fracos passem também a ser fortes».
Relvas defendeu que o reforço da união política deve passar pelo reforço da democracia e da participação dos cidadãos, observando que sem a integração europeia Portugal será «demasiado fraco».
Discordou do «mito» de que o euro está por um fio e de quem defende um regresso à moeda própria, o que seria «condenar o país ao atraso e ao isolamento» e «um retrocesso inacreditável» do país.
«Teremos de manter o rigor orçamental. Os empreendimentos pagos pela geração seguinte deixaram pura e simplesmente de ser uma opção política viável», afirmou.
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