De acordo com um comunicado da tutela, na sexta-feira Nuno Crato pediu ao inspetor geral da Educação que iniciasse de «imediato» a auditoria. Todos os domínios serão fiscalizados, assim como as «questões recentes referentes à regularidade dos procedimentos de creditação de competências».
Em causa, está o processo de atribuição de créditos por equivalências, que permitiu ao ministro dos assuntos parlamentares fazer a licenciatura num ano. Das 36 cadeiras, relvas apenas precisou de frequentar quatro do curso de ciência politica no ano letivo de 2006/2007, entre elas, introdução ao pensamento contemporâneo, concluída com 18 valores, a melhor qualificação do ministro.
O «Expresso» noticia que quem avaliou o ministro nesta cadeira foi o reitor à época na universidade, Santos Neves, que não era professor da disciplina.
O docente era Fernando Pereira Marques que disse ao semanário que nunca deu aulas, nem avaliou Miguel Relvas.
RELACIONADOS
Nota 18 de Relvas não foi dada pelo professor da cadeira
Caso Relvas: PGR promete atuar se houver ilícitos criminais
Frases da semana: as coisas que eles disseram
Passos recusa comentar curso de Relvas, mas...
Governo admite auditoria à Lusófona para «breve»
Licenciatura de Relvas na Lusófona chega à PGR