* Enviado-especial do Maisfutebol aos Jogos Olímpicos
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O Golfe não era olímpico desde 1904. Voltou em 2016 e tem dois portugueses. No primeiro dia no Centro Olímpico da Barra da Tijuca, Filipe Lima acabou com uma pancada abaixo do par (17º lugar) e Ricardo Melo Gouveia com duas acima (42º).

Faltam três dias de prova e a dupla nacional acredita num grande resultado. Lima considera ser possível «andar perto dos melhores até ao fim» e Gouveia não podia estar mais de acordo.

«Competimos para vencer e com o nosso melhor jogo podemos chegar ao pódio».

«Eu ou o Ricardo temos jogo para ganhar uma medalha de ouro», acrescenta Filipe Lima. «Quando os <i>greens</i> estão bons, como neste caso, todos sabem que posso ser perigoso». 

A pressão de jogar nos Jogos limitou o primeiro dia dos golfistas portugueses, porém. Lima entrou «um pouco perdido nas sensações» e acabou bem, abaixo do par e a sete pancadas de um insuperável Marcus Fraser, da Austrália.

«O golfe é uma modalidade diferente. No ténis e na natação sabemos que as medalhas não fogem aos melhores do mundo. Aqui não. Todas as semanas há surpresas. Numa semana boa sei que posso jogar melhor do qualquer um», explica Filipe Lima.

Melo Gouveia sabe que pode «fazer melhor». «Consegui acalmar-me ao longo do dia».

O torneio de golfe decorre até ao dia 14 de agosto.