Na análise ao nulo na visita ao FC Porto, Luís Freire salientou a superação e resiliência dos seus jogadores. Para o técnico do Rio Ave, no Dragão surgiu a «sorte» que tem, por vezes, faltado ao conjunto de Vila do Conde.

«Devo enquadrar a situação do Rio Ave, uma equipa que acabou de jogar na noite de quarta feira e visita o FC Porto no limite das 72 horas de descanso. O desgaste físico pesou e o FC Porto entrou muito forte. Numa fase inicial fomos pouco agressivos e, por vezes, tivemos sorte em não sofrer golo», disse, em conferência de imprensa.

Por isso, ao intervalo, o técnico dos vilacondenses optou por refrescar o ataque, face ao desgaste de Joca e Fábio Ronaldo. Além disso, Freire apelou à coesão dos seus jogadores.

«Retificamos algumas coisas e refresquei a equipa. Estivemos sempre coesos. Na segunda parte, apesar do domínio do FC Porto, fomos uma equipa mais estável, apesar das bolas paradas consecutivas. Não conseguimos estender a equipa para o ataque, muito devido ao desgaste acumulado, e contra uma equipa fresca. Este ponto é dos jogadores. Hoje tivemos a felicidade que não conseguimos em outros jogos», argumentou.

Para Luís Freire, a exibição no Dragão vem galvanizar a corrida do Rio Ave pela manutenção: «Devo louvar a postura do Rio Ave, do combate defensivo, de cortar no limite. Assim também se pontua, por vezes não ganhamos por mera infelicidade. Vamos ser mais fortes daqui para a frente e vamos conseguir o objetivo final», rematou.

O empate assegurado na casa do FC Porto vale um ponto essencial para a época do Rio Ave, que, ainda assim, permanece em zona de play-off. Na próxima jornada, e de regresso a Vila do Conde, a turma de Luís Freire recebe o Casa Pia.