Foi há cinco anos. Na altura Cristiano Ronaldo representava o Manchester United e a Bola de Ouro não era um prémio único. Havia a Bola de Ouro entregue pela revista France Football e o Prémio de Melhor Jogador Mundo do ano, atribuído pela FIFA. O português conquistou os dois em 2008 e a reação foi bem diferente.

Cristiano tinha 23 anos, era um jogador essencial na equipa de Alex Ferguson, onde tinha conquistado o campeonato inglês, a Liga dos Campeões e o Mundial de Clubes.

Tal como agora, foi Pelé quem disse o seu nome e entregou o troféu. A forma como o português se encaminha para o palco é bem distinta daquela a que assistimos agora e também o discurso é totalmente distinto.

«É um momento especial na minha vida. Tenho de deixar uma mensagem à minha mãe e às minhas irmãs, que podem largar os fogos, que elas tinham guardado. É realmente um momento único na minha vida. Quero agradecer em primeiro lugar à minha mãe, ao meu pai, às minhas irmãs e à minha família toda. Aos meus amigos, que eles sabem quem são, mas não deixo de frisar o nome, que é o Zé, é o meu empresário Jorge Mendes e todos os outros que sabem de quem estou a falar. Aos meus colegas de equipa, porque sem eles eu não conseguia ganhar esta coisinha que está aqui. Estou mesmo muito feliz. É um dos momentos mais felizes da minha carreira. Espero cá voltar».