Jogos, jogos e mais jogos.

É esta a realidade mais recente do futebol mundial e a tendência é para aumentar: nos últimos dias, por exemplo, ficou a saber-se que o Mundial 2030 vai durar um mês e meio.

Questionado sobre esse tema à margem da conferência de imprensa da Seleção Nacional, Diogo Dalot afirmou que os jogadores ficam um bocado esquecidos nesta equação.

«É um tema que tem sido bastante abordado no último ano. O que é facto é que os jogos têm vindo a aumentar, o calendário tem sido cada mais apertado. O ano passado vivenciámos algo que quase nunca se vivenciou na história do futebol por termos um Mundial a meio da época, que tornou o calendário muito denso. A nível pessoal sinto que foi uma época desgastante, fisicamente e mentalmente, pela quantidade de jogos que fomos tendo», defendeu.

«São coisas que passam um pouco ao lado do nosso controlo. Nós sendo os artistas, também deveríamos ter uma palavra a dizer. Acredito que se nos juntarmos, com as pessoas certas, podemos conseguir conciliar as duas coisas. Para o bem do futebol, é o que deveria acontecer, temos de estar nas melhores condições físicas para darmos o melhor espetáculo possível ao público e aos adeptos», acrescentou.

Apesar de reconhecer que há algum desgaste, Dalot garante que continua a preparar-se da melhor maneira: «Da minha parte tento preparar-me da melhor maneira para estar bem fisicamente, para todos os jogos, e acredito que todos os jogadores tenham essa mesma abordagem. Temos de adaptar-nos.»