André Villas Boas falava dos treinadores que o marcaram, ele que começou a trabalhar, ainda adolescente, por intermédio de Bobby Robson, que era seu vizinho. Seguiu-se o F.C. Porto e José Mourinho.

Depois de ter revelado que não conversou recentemente com Mourinho, na conferência de imprensa de apresentação como treinador principal do F.C. Porto, o técnico falou do assunto com ironia: «Se calhar para muitos de vocês cheira a imitação e a clone e eu refuto completamente tudo isso. Acho que sou mais clone do Robson, tenho ascendência inglesa, nariz grande e gosto de beber vinho.»

«Qualquer um deles me marcou, de uma forma ou de outra. Marcou-me o Robson, partilhei muitas ideias e vivências, marcou-me o José Mourinho, cresci à volta dele. Marcou-me muita gente com quem trabalhei nesta casa, onde entrei aos 17 anos. A partir daí fui criando também as minhas ideias», explicou depois, mais a sério.