Sp. Braga-Olhanense, 4-1 (Destaques)

Figura: Aderlan Santos
O último triunfo arsenalista no campeonato tinha o dedo do jovem defesa. Com uma autêntica bomba do meio da rua Santos selou o triunfo em Arouca. Nesta noite gélida de sexta-feira voltou a ser o impulsionador do Sp. Braga ao inaugurar o marcador logo aos treze minutos. Com a irreverência que lhe é característica, a meias com uma força desmedida, o central aproveitou a sobra do pontapé de canto para fuzilar Belec. Santos foi o líder da revolta arsenalista a entrar a marcar, exorcizando o fantasma das cinco derrotas consecutivas.

O Momento: golo de Aderlan Santos (minuto 7)
Nada melhor que um golo nos minutos iniciais, para balancear um Braga ferido no seu orgulho para uma exibição descontraída. Alan bateu o canto de maneira curta, Baiano cruza para o interior da área, mas ninguém conseguiu desviar. A bola sobrou para Santos, ao segundo poste, que só viu o fundo das redes à sua frente. Remate cheio de intenção com destino traçado desde o momento em que saiu dos pés do número 33 arsenalista.

Desilusão: Mauro
Ficou mal na fotografia no Estádio da Luz ao permitir a cavalgada culminada em golo de Matic, voltou a não estar bem na noite desta sexta-feira. Quando o Sp. Braga passeava tranquilidade e parecia encaminhar-se para uma exibição segura e tranquila, Mauro perdeu a bola em zona proibida, derrubando depois Dionisi no interior da área na ânsia de recuperar o esférico.

Outros destaques:

Dionisi: no meio da apatia do Olhanense, foi a irreverência do extremo italiano a dar sinal de vida do sector mais adiantado da equipa que viajou desde o Algarve. O número 79 do Olhanense «sacou» a grande penalidade a Mauro, já depois de ter roubado a bola ao médio defensivo do S. Braga.

Rafa: é assim que o miúdo gosta de jogar, com espaço e com bola. A defensiva do Olhanense foi presa fácil e Luís Felipe quase sempre lento para acompanhar o ritmo imprimido pelo extremo.

Éder: nove meses depois o campeonato português voltou sentir o perfume de éder a abanar as redes contrárias. Foi a 23 de fevereiro, diante do V.Guimarães, que o avançado tinha feito pela última vez o gosto ao pé antes da grave lesão. O primeiro golo desta época, a contar para o campeonato, foi celebrado com rejúbilo pelos colegas e por todo o estádio. Não era para menos, o Sp. Braga e Paulo Bento agradecem.