Ruben Amorim, treinador do Sporting, em conferência de imprensa, depois da derrota em cas diante da Atalanta (1-2), em jogo da segunda jornada da fase de grupos da Liga Europa:

Ficou a ideia a que assistimos a dois jogos diferentes. O empate seria o resultado mais justo pelos que o Sporting fez na segunda parte?

- Acima de tudo pelas oportunidades, mas isso não conta no futebol. Penso que o empate era o mais ajustado, mas não aconteceu, Na primeira parte sentimos muitas dificuldades, não tivemos a qualidade com bola que costumamos ter. A incapacidade dos laterais para segurar a bola e depois arrancar para fazer roturas, não aconteceu. Tivemos dificuldades em controlar. A segunda pate foi completamente diferente principalmente porque tivemos bola. Tentámos ao máximo, fizemos exatamente as mesmas coisas, mas eles também já estava a chegar mais tarde. Rodámos mais como Geny [Catamo] e com o Marcus [Edwards]. Foi um jogo de duas partes, mas nós não conseguimos fazer dois golos na nossa parte.

Primeiro remate do Sporting foi só aos 51 minutos, O Sporting só sentiu urgência a partir do penálti?

- Acho que fizemos uma segunda parte em que, desde o primeiro minuto, demonstrámos quere ir atrás do resultado. Mesmo na primeira parte tentámos ir atrás do resultado, mas não conseguimos. Na segunda parte a Atalanta teve um remate perigoso no fim. Foram duas partes destintas, acontece no futebol. A urgência esteve sempre lá desde o início.

Fresneda foi alvo de proteção da parte de Diomande?

- Não, simplesmente há a indicação de deixar o Fresneda mais livre. Podemos ver quantas bolas recebemos a bola entrelinhas e tivemos três para três. Eles fechavam muito o meio, mas deixavam o corredor livre. Às vezes os jogadores têm certas indicações e os outros fazem outra coisa... O Diomande é um grande jogador, fez o que tinha de fazer, tomara que o tenhamos durante muito tempo

Disse que o campeonato era a prioridade, esse discurso pode ser prejudicial na Europa?

- Não tem nada a ver. Agora vai-se procurar razões, mas não tem nada a ver. Em caso de dúvida o campeonato é a nossa prioridade, mas porque no ano passado fomos bons na Europa e mais no campeonato. Perdemos o segundo jogo com uma equipa italiana que joga de igual para igual em todos os jogos. O míster Gasperini foi melhor na primeira parte, mas na segunda parte fomos nós. Podemos procurar todas as desculpas, fazer disto um grande drama, mas ninguém está mais chateado do que os jogadores e o treinador. Com um estádio cheio, na Europa, onde toda a gente quer jogar, eles não pensam em prioridades, querem jogar todos os jogos e dão o máximo. No final fazemos contas.