Jorge Jesus, treinador do Sporting, em declarações na sala de imprensa do Estádio do Bonfim após o triunfo sobre o V. Setúbal (1-0) para a Taça de Portugal:

«A primeira parte foi equilibrada. É verdade que o Sporting podia ter marcado primeiro de grande penalidade. Também se não marcassem [o penálti] tínhamos de começar a jogar… karaté ou qualquer coisa do género...

Este jogo foi o que pensávamos. Contra uma equipa com qualidade técnico-tática, ideias defensivas e ofensivas, que sai bem para contra-golpe. Na primeira parte deixámos que isso acontecesse em alguns momentos. Na segunda isso não aconteceu.

Ganhámos com toda a justiça contra uma equipa que se bateu. Mas conseguimos o que queríamos.»

[Sobre o facto de ter repetido dez jogadores do onze inicial do dérbi]

«Com a equipa A ou B é sempre crucial ganhar. Face ao valor da equipa do Vitória, entendi que não devia mexer muito. Achei que este era o melhor onze porque considerava que este jogo ia ser muito competitivo e sabia que se fizesse muitas modificações os jogadores que iriam entrar na equipa, não é que não tenham qualidade, mas não teriam a mesma intensidade. Ainda bem que o fiz porque, começando pelo Rui Patrício... fez duas defesas.»

[As ambições do Sporting e a final do Jamor mais perto depois dos afastamento de FC Porto e, agora, Sp. Braga]

«Sporting é sempre candidato a ganhar este troféu, independentemente de sair o A ou o B. Já saiu o Porto e agora o Sp. Braga, mas não é isso que nos guia. Queremos estar no Jamor.»