Ponto forte: mentalidade forte
«A Suécia é uma equipa que nunca sai do jogo, quer sempre competir e obriga a estar sempre com os níveis de concentração elevados». Paulo Bento tocou no ponto certo na conferência de imprensa de divulgação da convocatória para o «playoff». A Suécia mostrou, na fase de qualificação, uma mentalidade muito forte. Uma capacidade anormal para reagir à adversidade, sempre fiel à sua identidade. Na visita às Ilhas Faroé e à Irlanda, assim como na receção à Áustria, esteve a perder por uma bola a zero e conseguiu dar a volta ao marcador. E na visita à Alemanha esteve a perder por 4-0 e ainda conseguiu o empate!

Ponto fraco: debilidade defensiva
Catorze golos sofridos em dez jogos da fase de qualificação. Se somarmos os particulares são 24 golos sofridos em 17 jogos, desde o Euro2012. Os números atestam a debilidade defesiva da Suécia. Mesmo apelando ao esforço coletivo, a um bloco coeso, o selecionador Erik Hamrén não tem conseguido esconder as limitações de um quarteto defensivo lento e pouco ágil.

Principal ameaça: Zlatan Ibrahimovic
Inevitável, não? Um jogador não faz uma equipa, mas pode carregar uma equipa às costas. É o que acontece com a Suécia. A dependência do jogador do PSG é indesmentível. Todas as jogadas de ataque passam por ele, que na fase de qualificação marcou seis golos e fez cinco assistências. Teve, por isso, participação direta em onze dos dezanove golos da equipa. Dispensa apresentações.

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