ISAKSSON: Experiente, titular da seleção há muitos anos, é um guarda-redes sólido. Alto mas com bons reflexos, é uma garantia de segurança na seleção sueca.

LUSTIG: Talvez o ponto mais débil do adversário de Portugal, e logo na zona onde joga Cristiano Ronaldo. Embora tenha rotinas também de central, e feche bem junto do eixo, o jogador do Celtic é muito perméavel no 1x1 e comete alguns erros primários. Lustig foi titular em oito dos dez jogos da fase de qualificação, mas também foi substituído em três. Não ataca muito, mas cruza bem, a ponto de ter feito três assistências nesta caminhada.

NILSSON: Aos 31 anos o jogador do Nuremberga tem apenas 13 internacionalizações, o que mostra que não é uma opção regular. Só conquistou a titularidade nos últimos jogos, de resto, mas revelando os problemas habituais: falta de velocidade e de agilidade, para além de dificuldade a jogar com os pés.

ANTONSSON: mais um ano de idade do que Nilsson e as mesmas internacionalizações. Também conquistou a titularidade nos últimos jogos e é igualmente lento e pouco competente a jogar com os pés.

MARTIN OLSSON: O mais competente deste quarteto defensivo, também por ser o menos fiel ao estilo escandinavo. Mais ágil e mais rápido, fecha bem o flanco e parte para o ataque com muita velocidade, em condução de bola. É difícil de travar quando embala.

LARSSON: Imprescindível para o selecionador Erik Hamrén, foi titular nos dez jogos da fase de qualificação. O jogador do Sunderland atua no lado direito do meio-campo, mas transforma-se facilmente numa terceira unidade na zona central. Dá muito equilíbrio tático à equipa e ajuda bastante o lateral, até por ser uma posição que também sabe desempenhar.

ELM: É o médio mais posicional, sobretudo quando a companhia é Kallstrom, mas não é um «6». Não rejeita a possibilidade de aparecer em zona de finalização, quando possível, e na fase de qualificação marcou dois golos.

KALLSTROM: Não se mexe muito, sobretudo quando se trata de defender, mas tem um pé esquerdo que faz magia. O médio do Spartak de Moscovo é muito perigoso no último passe, sobretudo a colocar a bola a cair nas costas da defesa. Não pode ter espaço para pensar!

KACANIKLIC: Tem 22 anos mas é o mais jovem elemento da seleção sueca, e aquilo que faz em campo é precisamente dar alguma «agitação» à equipa. Dá mais largura ao ataque do que Larsson, e joga também mais próximo dos avançados.

ELMANDER: No Norwich, como na última época ao serviço do Galatasaray, não tem conseguido atingir um nível elevado, mas na seleção continua a ser muito importante. É um ótimo complemento para Ibrahimovic, pela capacidade para funcionar como unidade mais adiantada quando a estrela da equipa recua no terreno, e depois estar disposto a sacrificar-se defensivamente, em vez de ser Zlatan.

IBRAHIMOVIC: É a  «principal ameaça» (leia)

OUTRAS OPÇÕES: 
O selecionador Erik Hamrén trocou a dupla de centrais a meio da fase de qualificação. Inicialmente a aposta recaía em Granqvist e J. Olsson, que entretanto perderam os lugares para Nilsson e Antonssom. Expulso frente às Ilhas Faroé, Granqvist não voltou a jogar, mas na verdade é o melhor central que a Suécia tem. Jonas Olsson, o jogador que se terá desentendido com José Mourinho no último fim de semana, está ao nível dos atuais titulares. Adam Johansson e Pierre Bengtsson são as alternativas para as lateais. 

No meio-campo destaque para Svensson, que tem alternado com Kallstrom no «onze». Já com 37 anos, o jogador do Elfsborg não tem a mesma capacidade de «alimentar» os avançados, mas enquadra-se melhor à eventual necessidade de maior disciplina tática. Pontus Wernbloom foi titular nos três primeiros jogos da qualificação, mas depois não voltou a entrar na equipa inicial. 

Jimmy Durmaz é a principal alternativa a Larsson e Kacaniklic, e parecido sobretudo com este último: um jogador que gosta de partir para o 1x1, endiabrado. Erkan Zengin é outro extremo incluído na convocatória, mas tem apenas três internacionalizações e não foi utilizado na qualificação.

Em relação ao ataque, e na ausência do lesionado Hysén (muito forte a jogar no limite do fora de jogo), a principal alternativa é Toivonen, um segundo avançado alto e forte fisicamente. Alexander Gerndt, também convocado, não fez qualquer minuto do apuramento.

Para não deixar de lado os guarda-redes, refira-se que Wiland é o suplente de Isaksson e foi titular frente à Alemanha, já com o lugar no «playoff» garantido. Tem a mesma idade, mas não o mesmo currículo, nem a mesma qualidade. Nordfeldt, do Heerenveen, é o terceiro guarda-redes.