A lei do mais forte fez-se sentir na primeira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Escasseou o espaço para surpresas, limitadas a Nápoles e Basileia, perante o Borussia Dortmund de Jurgen Klopp e o Chelsea de José Mourinho.

O empate do Copenhaga com a Juventus, o único nos dezasseis jogos realizados, aproxima-se desta lógica mas não chega a ela. Um ponto apresenta-se como mal menor. Perder no arranque da competição, perante uma equipa de um pote inferior, é bem mais grave.

Jurgen Klopp, expulso por Pedro Proença, poderá lamentar o cartão vermelho mostrado a Weidenfeller, considerando assim que o Borussia perdeu margem de manobra para operar uma reviravolta em Nápoles (2-1). A equipa do Pote 4 venceu um adversário do Pote 3.

Porém, a maior dor de cabeça é de José Mourinho. O Chelsea, equipa do Pote 1 a jogar em casa perante um adversário do Pote 3, não conseguiu evitar a derrota. 1-2 para o Basileia.

São então duas exceções (e meia, se considerarmos o empate do Copenhaga com a Juventus) à regra.

Entre as equipas do Pote 1, onde se encontravam Benfica e F.C. Porto, o Chelsea foi a única a não vencer. Perdeu, aliás.

No pote 2, mais vitórias, o tal empate da Juve e duas derrotas contra equipas com ranking superior: Marselha e CSKA frente a Arsenal e Bayern Munique, respetivamente.

O Basileia foi o grande vencedor entre as equipas do pote 3, com o triunfo em Stamford Bridge. O Manchester City garantiu o outro triunfo entre os clubes incluídos nesse pote. Um 0-3 expectável no reduto do Viktoria Plzen.

Nápoles (triunfo frente ao Borussia Dortmund) e Copenhaga (igualdade frente à Juventus) contribuíram para as exceções à regra, partindo do Pote 4.

Duas surpresas e meia em dezasseis jogos. Os mais fortes vão impondo as suas leis. Com exceções.