FIGURA: Arthur Cabral

Está de pé quente. Terceiro jogo consecutivo a marcar, depois dos golos a Estrela e Gil Vicente. Inaugurou o marcador da vitória do Benfica aos 34 minutos, num golo que acabou por ser importante para fazer a diferença no resultado. Parece estar a encontrar o caminho certo na equipa. Embora não tenha conseguido a conclusão, acaba por ter o toque determinante para João Mário fazer o 2-0. Leva agora oito golos em 27 jogos.

MOMENTO: golo de João Mário deu descanso, mas por pouco (65m)

O Benfica dobrou a vantagem aos 65 minutos por João Mário, num remate na esquerda da área, após cruzamento de Aursnes que Arthur Cabral não conseguiu concluir para a baliza. Um golo que deu algum descanso, por pouco tempo, mas que foi decisivo para as contas finais.

OUTROS DESTAQUES

João Neves: é uma referência, pode dizer-se, indiscutível neste meio-campo do Benfica e foi a partir dele que a equipa orquestrou muitas das saídas para o ataque. Combativo, competitivo, não deixou margem de manobra a adversários em duelos diretos e destacou-se também pela grande qualidade de passe. Sobretudo passes longos que permitiram ao Benfica explorar as costas da defensiva do Vizela e ganhar metros em poucos segundos.

Domingos Quina: chegou ao Vizela a meio da época, oriundo da Udinese, claramente para ser um acréscimo de qualidade à equipa de Rubén de la Barrera. Quis ter bola, foi à procura dela e esteve perto de marcar num remate que passou perto na primeira parte. Agitou o ataque e deixou boas indicações nos 69 minutos que jogou.

João Mário: importância direta nos dois golos do Benfica, ao lançar Rafa Silva na profundidade para o 1-0 apontado por Arthur Cabral aos 34 minutos e, aos 65, a fazer o golo que deu mais tranquilidade à vantagem do Benfica, rumo às meias-finais da Taça de Portugal.

Rafa Silva: explorou os espaços nas costas da defensiva do Vizela, nomeadamente na primeira parte, tendo sido de um lance desse género que fez nascer a assistência para o golo de Arthur Cabral. Não se encontrou com o golo, mas encontrou o caminho para o primeiro.

Sava Petrov: depois da estreia frente ao Vitória, o avançado sérvio que chegou do Radnicki Nis voltou a ser titular e devolveu a esperança pelo resultado e pelo apuramento aos 68 minutos, em resposta ao golo de João Mário, imediatamente antes de ser substituído.

Francesco Ruberto: sofre dois golos no jogo que ditou a eliminação do Vizela, mas também foi por sua “culpa” que a equipa da casa se manteve dentro do jogo e do resultado. Destaque para as defesas a Kökçü ainda com 0-0 na primeira parte e, já com o 2-1, perto do fim, ao remate de Di María.

Nicolás Otamendi: com bom sentido de antecipação em alguns lances, deu também experiência e segurança à defesa quando necessário.