Ruben Amorim, treinador do Sporting, na flash interview à Sport Tv, após a goleada (8-0) sobre o Dumiense, em Alvalade, na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal:

«[Não havia melhor regresso à competição?] Acima de tudo, demonstrámos respeito pelo adversário e pelas pessoas que vieram cá. Estes jogos podem tornar-se difíceis e aborrecidos, portanto, criámos logo uma distância no marcador que tranquilizou toda a gente, mas mantivemos o ritmo até ao fim. Marcámos vários golos e fomos competentes. Agora, é pensar no resto, tendo noção das diferenças entre as duas equipas.

[Sporting apresentou-se em linha de quatro, mas os laterais deslocavam-se para o meio-campo com laterais projetados] Já tínhamos trabalhado, há várias nuances que tentámos evoluir nestes espaços da seleção porque não podemos estagnar, porque as equipas já nos conhecem. A forma como o adversário defendia, não era, talvez, perfeita para testarmos isto, mas olhámos para o que se passou nestas semanas e para a diferença para o adversário e, mesmo assim, mantivemos. O objetivo era ganhar o jogo e aproveitar cada minuto para fazer a equipa crescer.

[Golos de bola parada] Temos de ver a estatura, a potência dos jogadores e os batedores. Quando há esta diferença de escalões e equipas, há diferença em tudo. Somos muito profissionais, temos as melhores condições do mundo, o Dumiense não as tem. Temos de aproveitar cada momento e foi por aí que desbloqueámos o jogo.

[Trincão pode voltar a níveis que mostrou no passado?] O Trincão… falamos sempre do mesmo. Tem muito talento, cabe ao Francisco manter o ritmo, aumentar sempre a sua qualidade, depende mais dele do que de nós. A exigência é sempre máxima, mas há qualquer coisa que tem de vir dele. Ele está a tentar e acho que vai conseguir.

[Neto não marcava desde 2013, vai haver praxe?] Poderá haver, porque é o primeiro golo da época. Amanhã vai fazer recuperação mas no próximo treino no campo vai ao túnel e será praxado.»