TP: Sertanense-U. Madeira, 1-5 (crónica)

O União da Madeira está na quarta eliminatória da Taça de Portugal. A equipa do arquipélago da Madeira deslocou-se ao continente para defrontar o Sertanense e venceu a equipa da casa por 1-5.

Norton de Matos deixou alguns dos habituais titulares, como André Moreira, Paulinho, Breitner e Soares de fora, mas apresentou-se na Sertã com algumas das opções habituais. Por exemplo, Paulo Monteiro e Amilton.

O primeiro foi quem abriu o marcador da partida e do triunfo do U. Madeira, bisando mais tarde e chegando ao terceiro na segunda parte; o segundo foi quem mais trabalho deu aos jogadores da formação da AF Castelo Branco.

Amilton fez tudo o que quis no corredor direito, causando grandes dificuldades sobretudo a Ricardo Carvalho. O jogador brasileiro foi o responsável pelos melhores contra-ataques dos madeirenses e ainda tentou o golo, aos 12 minutos.

Já Rúben Silvestre, o camisola 10 do Sertanense, mostrou-se o mais desequilibrador e empenhado em fazer frente à equipa recém-promovida à I Liga. O avançado emprestado pelo Tondela à formação da Sertã esteve muito ativo na partida, sobretudo na primeira metade e nos minutos finais da segunda.

Sertanense-U. Madeira, 1-5 (ao minuto)

Quanto aos golos, quatro dos seis foram marcados de bola parada.

O U. Madeira teve três grandes penalidades a seu favor, no início de ambas as partes (4 e 18 min) e aos 83 minutos, e Paulo Monteiro converteu-as com êxito. Já o Sertanense, aos 27 minutos, dispôs de um livre à entrada da área e contou com o pontapé perfeito de Mbala - que na temporada marcou ao FC Porto pela Académica.

Os outros golos, marcados de bola corrida, foram apontados aos 32 minutos, por erro de Ricardo Carvalho, que chutou contra Danilo Dias e levou o esférico direito à baliza de Paulo Salgado; o segundo aos 87, por Farias, que aproveitou bem uma perda de bola a meio campo e chegou até à linha de golo para rematar e selar o marcador.

Vitória justa do U. Madeira que, ainda assim, teve algumas dificuldades perante um Sertanense que, sobretudo na primeira parte, equilibrou o encontro. Facto que deu maior qualidade à primeira metade da partida.

Nos segundos quarenta e cinco minutos a chuva intensa acabou por condicionar as movimentações em campo e só deu tréguas aos 70 minutos. Mesmo assim, ainda deu tempo para a saída de Amilton, por lesão, para a expulsão de Mathieu (82 minutos) e para mais dois golos dos madeirenses.