Na zona mista do estádio João Cardoso, Lucas Souza, médio brasileiro que não jogou a partida diante da Académica por estar a cumprir castigo destoava do cenário por estar demasiado... seco.
O Maisfutebol lançou-lhe uma provocação, questionando se a festa não estava a ser assim tão boa, com o brasileiro a relatar uma história de fuga das loucura que se viveu no balneário tondelense.
«A festa foi grande, mas eu estava a fugir dos meus companheiros, no balneário. Eles ainda me acertaram e estou um bocado molhado, mas eu corri um bocadinho porque era muita cerveja e champanhe para todo o lado. E como eu não bebo, tive de fugir», relatou sorridente.
Já quando questionado sobre como foi assistir de fora à partida decisiva, entre suspiros, o médio deixou um desejo:
«Que isso nunca mais aconteça. É muito difícil. Quanto ao que se estava a passar aqui, eu estava tranquilo, porque estava ver. Mas nos outros jogos não dava para acompanhar. A torcida gritava golo, mas eu não sabia de quem. Houve um momento em que eles comemoraram, eu achava que era um golo e era um cartão vermelho para o União [da Madeira]. Por isso, é algo que eu não desejo mais para mim, mas nem para nenhum companheiro de profissão. É muito difícil».
Apesar de não ter podido dar o seu contributo nesta partida, os dois golos que marcou na jornada anterior foram muito importantes para este desfecho feliz, conforme reconheceu.
«Pelo que vinha a fazer no campeonato, acho que já estava a merecer um golo. Deus abençoou-me e marquei dois golos, e essa vitória deu a possibilidade de o Tondela chegar aqui, com os meus companheiros a serem maravilhosos e a trazerem esta vitória para o clube», resumiu.
Com o contrato que o liga aos tondelenes a terminar em junho, Lucas Souza diz que apenas quer continuar a viver em felicidade. «Eu quero um futuro ainda mais feliz».
