«Apesar da verborreia elaborada (ndr. por Ricardo Costa, presidente da Comissão Disciplinar da Liga), o essencial ficou por abordar: o que é um interveniente no jogo? E porque não comentou o parecer, junto aos autos, de reputado especialista em Direito Desportivo, Prof. Dr. Leal Amado, nem a opinião escrita e falada do Dr. José Manuel Meirim, que asseveram que os Assistentes de Recinto Desportivo não são intervenientes no jogo», frisam os dragões.
Entre críticas ao «circo mediático» promovido por Ricardo Costa, o F.C. Porto recorreu à ironia: «Dissipada esta cortina de fumo, que esconde a questão basilar, resta perguntar ao presidente da CD da LPFP se os maqueiros, os bombeiros, os apanha-bolas, os jornalistas e, até, os vendedores de gelados e de algodão doce, são igualmente intervenientes no jogo, tal como os treinadores, adjuntos, médicos e dirigentes.»
«A louvada autonomia e celeridade apenas serve para mascarar a evidência, sancionada por todos os especialistas em direito: os ARD não são intervenientes no jogo, com reflexos abissais na moldura disciplinar acabada de aplicar... consequência prática deste malabarismo é transformar uma moldura penal de um a quatro jogos em degredo desportivo (quatro e seis meses)...Obviamente, os jogadores Givanildo Vieira de Sousa (Hulk) e Cristian Ionut Sapunaru vão recorrer ao Conselho de Justiça da FPF para reparação de tão grosseira leviandade», remata o comunicado da SAD portista.
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