A figura: Diego

Um gigante na baliza do Vitória. O guarda-redes não a consegue tapar inteiramente, como no golo madeirense. Mas deixou a equipa viva no jogo e com esperança no golo do empate. Fez defesas atrás de defesas e, já para lá do 1-1, continuou a negar o triunfo aos insulares.

O momento: minuto 60

O Marítimo estava em vantagem, o Vitória tentava reagir com tudo o que tinha. Até então, tinha sido pouco, mas a cabeça de Meyong valeu muito no encontro. Empatou e a partida abriu. No final, definiu o resultado.

Outros destaques

Sami e Fidélis

Velocidade no Bonfim. O extremo-esquerdo do Marítimo esteve em quase todas as jogadas de perigo dos insulares e, numa delas, serviu Heldon para o 1-0. No primeiro tempo, estragou por completo o desempenho de Ney, que nunca se entendeu com o guineense. Teve golos nos pés, mas nunca os concretizou. Caiu no segundo tempo e Pedro Martins retirou-o para lançar Fidélis. A troca foi acertada, com o avançado a criar inúmeras ocasiões de golo. Foi o homem mais perigoso do segundo tempo, mas esbarrou sempre nas luvas de Diego.

Danilo Dias

É uma espécie de ponta de lança. Foi o mais adiantado no desenho tático do Marítimo, mas desceu tantas vezes, entre a linha de defesa e média do Vitória, que confundiu em demasia os adversários. Serviu Sami para o golo, mas o guineense falhou, muito por culpa de Diego. Sempre em desmarcações, não deu para tirar os olhos nem por um segundo do 30 do Marítimo. Quando isso aconteceu, o Vitória ficou em apuros.

Meyong

O Bonfim é dele no que toca a golos. Noutros anos, marcou-os muitas vezes pelos sadinos e nesta noite voltou a fazê-lo. Na primeira vez que foi bem servido, não desperdiçou. E como o Vitória precisava que fosse certeiro. Teve outra ocasião, mas falhou o alvo. Uma em dois não é mau, embora os sadinos tivessem agradecido o cem por cento de eficácia.