O MOMENTO

Expulsão e penálti

Há quem defenda que a indicação de expulsar o guarda-redes que cometa grande é excessiva, porque tende a desequilibrar os duelos de forma definitiva. Foi o caso deste Varzim-Arouca. Com 1-2, os poveiros ainda sonhavam. O lance da grande penalidade sentenciou o triunfo do mais forte: além do 1-3, o Varzim passou a jogar com menos um. Fatal.


POSITIVO

Roberto a faturar

O avançado, ex-Naval, fez o gosto ao pé por duas vezes. Teve poucas oportunidades de aparecer, mas a função de um avançado é mesmo essa. Capacidade concretizadora no momento certo, decisiva para dar à equipa mais credenciada a qualificação desejada.

Ceballos com «ganas»
O espanhol emprestado pelo Tottenham não engana: tem qualidade. Aos 20 anos, mostra já uma grande capacidade de perceber o que é que o jogo ofensivo da equipa necessita. Assiste no momento certo, tenta o remate quando considera ter hipóteses de marcar. Quase o fez aos 49, em lance individual que redundou em tiro ao ferro. Se entrasse, resolveria a questão. Antes, assistiu Roberto para o 0-1 e, pouco depois da tal bola à barra, assina nova assistência de luxo, a isolar Nuno Coelho para a grande penalidade.

Bruno Amaro, líder
O capitão do Arouca não se limitou à braçadeira e fez um jogo de liderança e coordenação. O jogo arouquense passou pelos seus pés e pela sua cabeça. Para dourar a pílula, assinou um belo golo, no 1-4, num livre bem ao seu estilo.


NEGATIVO

Segunda parte do Varzim

Até ao intervalo, os poveiros até tinham mostrado bom futebol e davam indicações de poderem sonhar com o apuramento. Mas no segundo tempo as diferenças vieram ao de cima e a equipa da casa não foi capaz de reagir às adversidades.