Rui Vitória, treinador do V. Guimarães, depois da vitória sobre o Moura (2-0), no Alentejo, em jogo da 3ª eliminatória da Taça de Portugal:

[Satisfeito com o resultado, mas chegou a estar zangado junto à linha]
- Queremos sempre ganhar, estamos sempre com essa preocupação e quando as coisas não acontecem, queremos que o ritmo seja mais intenso e que sejamos mais agressivos. Sabíamos que não ia ser fácil, mas também sabíamos que há medida que o tempo fosse passando íamos ter mais espaço. Claro que queríamos fazer o golo mais cedo, mas parece-me que 2-0 é perfeitamente justo. Uma palavra de apreço para o Moura pela forma como se bateu. Uma palavra para a festa, penso que os clubes grandes têm a obrigação de trazer a festa a estes lugares de Portugal. Estamos satisfeito porque vencemos, o que no fundo era a nossa obrigação.

[A lesão de Defendi é grave?]
- Nunca é fácil de avaliar a quente, o departamento médico irá prenunciar-se mais tarde, mas como foi no joelho, ficamos sempre apreensivos.

[A dupla Alves e Tomané no ataque é para manter para o jogo de Setúbal?]
- É outro jogo, vamos ver. Com esta forma de jogar acabámos por ter variadíssimas soluções. Podemos alterar essa fórmula, mas cada jogo tem a sua história. Preocupámos-nos com o Moura e agora vamos preparar o jogo de Setúbal com tranquilidade.

[A paragem e este calor também não ajudaram]
- Parece-me que há várias equipas da Liga que foram eliminadas ontem e hoje. Foi uma semana difícil para todos com a paragem. Apanhámos uma semana de chuva e quase não conseguimos treinar nos nossos relvados hoje apanhámos um dia de calor. Faz parte, mas noutras circunstâncias tínhamos imposto uma intensidade maior, mas nesta condições não foi fácil. No fundo abrilhantámos todos esta eliminatória, mas ganhou a equipa mais forte.