Filho de Domingos Paciência, Gonçalo Paciência ambiciona um lugar no plantel do FC Porto, emblema com o qual se encontra vinculado contratualmente até 2019.

Em entrevista ao jornal «O Jogo», o ponta-de-lança do Vitória de Setúbal admite que a cedência aos sadinos se tratou de uma opção pessoal, ainda que devidamente ponderada com recurso a algum aconselhamento de jogadores como João Mário e João Carvalho.

Com 23 anos celebrados e alguma intermitência exibicional acumulada, Gonçalo Paciência acredita na sua evolução e mantem-se focado no objetivo que o move: voltar a envergar a camisola azul e branca.

«Aprender sem jogar é na escola. No futebol aprende-se dentro de campo. Por isso nem pensei ficar no plantel, até porque venho de uma época atípica. Queria jogar e o V. Setúbal deu-me condições. Tenho tudo para que esta seja a minha época, a época que me falta», afirma. 

Ofuscado por Aboubakar, Marega e Soares, o internacional Sub-21 português reconhece que para prosseguir o sonho que teve início sob orientação de Julen Lopetegui na temporada 2014/2015 terá necessariamente de «fazer uma grande época», até porque «uma boa época não basta».

Não tendo em vista um regresso aos dragões em janeiro, afirma que é, atualmente, um jogador «mais disponível dentro de campo», capaz de retomar o caminho do sucesso.