FIGURA: Costinha
Atuou numa zona central do terreno e, mais do que ajudar no processo ofensivo, constituiu o primeiro tampão no processo de construção do Belenenses. A máquina sadina está longe da perfeição e isso notou-se nas dificuldades em sair em ataque organizado. Mas quando o fez, deveu-o algumas vezes a ele.
MOMENTO: erro de Nuno Almeida e penálti convertido por André Claro (10’)
Errou ao apontar para a marca dos onze metros depois de considerar que Rúben Pinto carregou Costinha na área. Num jogo no qual as duas equipas construíram muito pouco e que, em virtude disso, podia perfeitamente ter terminado com uma igualdade sem golos, o castigo máximo convertido por André Claro deu uma vantagem que acabou por revelar-se preciosa para os sadinos, que passaram a gerir a partida de forma mais paciente.
OUTROS DESTAQUES
Vasco Fernandes: de regresso ao futebol português, o experiente central formou dupla com Frederico Venâncio no eixo defensivo e mostrou bons argumentos para ganhar a corrida por um lugar na equipa de José Couceiro. Foi o jogador mais fustigado por Camará, mas resolveu com eficácia a maioria dos problemas com que se deparou.
Zé Manuel: demonstrou mais disponibilidade do que André Claro na frente de ataque. Esteve perto do golos aos 3 minutos e «expulsou» João Diogo, com pouco mais de 20 minutos por jogar.
Miguel Rosa: com o Belenenses a sentir muitas dificuldades para ligar os sectores, foi visto a baixar muitas vezes até à zona do meio-campo para ajudar no processo de construção. Foi dele a ação mais perigosa do Belenenses em toda a primeira parte, com um remate perigoso aos 33 minutos. Voltou a dar que fazer ao último reduto sadino na etapa complementar.
Camará: no regresso ao Restelo após um período de empréstimo num clube da Arábia Saudita, mereceu a confiança de Julio Velázquez para ser a referência do ataque dos azuis. Muito isolado, fez pela vida entre os centrais sadinos e ainda tentou a sorte de meia distância. Vale o destaque pela entrega. Era quase impossível fazer melhor neste contexto.
