José Couceiro, treinador do V. Setúbal, em declarações no final da derrota (0-2) em Alvalade, com o Sporting:

«Por que não travámos o Sporting como travámos o FC Porto e o Benfica? Cada jogo tem a sua história, os jogos têm histórias diferentes. Nós não entrámos muito bem no jogo, o Sporting entrou muito mais intenso do que nós.

Sofremos dois golos de bola parada, o primeiro muito cedo. Eu acho que durante o jogo sofreríamos sempre um golo, mas o primeiro golo tão cedo afetou a equipa.

A primeira parte do Sporting foi muito boa. Na segunda parte foi diferente, aliás, acho que o jogo teve duas caras muito distintas. Se tivéssemos marcado tornaríamos o jogo diferente, não o conseguimos. Mas nossa primeira parte foi muito pouco intensa, temos de ser mais rápidos, temos de ser mais forte, por isso o Sporting ganhou e não há nada a contestar.

Se as quatro ausências de Nuno Pinto, Fábio Pacheco, Ryan Gauld e André Geraldes afetaram a equipa? Quando se tem jogadores que têm sido constantemente titulares, que são os jogadores que têm mais minutos e que são os dois laterais e os dois médios de transição... claro que as ausências nos criaram problemas no aspeto ofensivo.

Houve outro fator que teve peso: o relvado estava muito rápido e provavelmente o Sporting está mais habituado a este relvado do que nós.

Claro que depois há outros factores, o Sporting estava muito motivado pela derrota de ontem do Benfica, estava motivado também pela festa que fez antes do início do jogo, provavelmente sentia que com os minutos o relvado podia ficar pior e por isso quis resolver rapidamente o resultado.

O que me pareceram os dois golos anulados ao Sporting? Ainda não tive oportunidade de ver as imagens na televisão, por isso só posso falar do golo da baliza norte, que foi à minha frente. O Bas Dost apoia-se no Fábio Cardoso, por isso acho que foi falta.

No segundo golo não percebi se marcou fora de jogo, se marcou falta, não sei e não vi bem, por isso não vou falar.»