Se alguns estádios como o Soccer City de Joanesburgo, palco da e final da competição, encontraram uma alternativa, adaptando-se para, além do futebol, acolher jogos internacionais de râguebi ou um concerto da banda irlandesa U2, outros como Port-Elizabeth, onde Portugal defrontou a Costa do Marfim, ou o de Polokwane continuam sem utilização desde o final da competição.
Seis meses passados desde que o país recebeu umas das mais importantes competições do futebol mundial, o balanço não é unânime. Se por um lado o, Gillian Saunders, do gabinete de auditoria Grant Thronton, citado pela agência APF, afirma que sem o Mundial «o país teria sofrido muito mais no período de recuperação pós-recessão», por outro Mike Schussler, director da empresa de consultoria Economists.co.za, lembra que «o país ganhou algum dinheiro, mas muito menos do que o esperado».
O ministro do Turismo, Marthinus van Schalkwyk, prefere ver este como um sucesso a longo prazo. «Nunca foi somente uma questão de organizar a competição, mas também deixar uma herança, nomeadamente em termos de imagem», afirmou.
Durante o Mundial, o país foi visitado por mais de 300 mil adeptos que dispenderam cerca de 400 milhões de euros, mas a verdade é que eram esperados meio milhão de visitantes.
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