A marcar muitos golos e mais influente do que nunca na produção ofensiva do Benfica. É assim que Jonas se tem apresentado até agora nas primeiras 14 jornadas da Liga, com particular destaque para o último jogo com o Rio Ave (3-1), em que foi eleito o melhor em campo pelo Maisfutebol graças a mais dois golos e uma assistência.

A receção à equipa vila-condense só veio reforçar o peso do avançado brasileiro na equipa de Rui Vitória. Os números não mentem e identificam a patologia: este Benfica sofre de «Jonas-dependência».

O avançado brasileiro está diretamente envolvido em 19 (13 golos e seis assistências) dos 34 golos apontados pelo Benfica nesta edição da Liga: 56 por cento.

Os números referentes à influência do brasileiro no poder de fogo da equipa são já muito superiores aos que registou em 2014/15, temporada em que chegou ao Benfica. Ora, os encarnados apontaram 86 golos na Liga mas, em rigor - porque aqui o tema central é Jonas – impõe-se iniciar a contabilização da época passada a partir da 7.ª jornada, na qual se estreou pelos encarnados.

Nas 28 jornadas que se seguiram até final da época, a equipa então orientada por Jorge Jesus faturou 55 vezes. Jonas marcou 21 golos e fez ainda quatro passes decisivos. Contas feitas, esteve diretamente implicado em 45 por cento da folha goleadora dos encarnados. Um registo notável, sim, mas inferior aos 56 por cento nesta época na Liga.

Convém sublinhar que Jonas tinha na altura a companhia de Gaitán, mas também de Lima (vendido esta época ao Al Ahli) e de Salvio (que ainda não somou qualquer minuto esta época) no ataque. Era outra loiça.
Nesta temporada, os encarnados apontaram 47 golos em 23 jogos distribuídos por todas as frentes (Liga, Taça de Portugal, Liga dos Campeões e Supertaça). Aqui, a preponderância de Jonas baixa para os 47 por cento.
Se Jonas já ultrapassou o seu registo global em termos de assistências na época passada (seis para quatro), estão a faltar-lhe nove golos para superar o registo da época de estreia, e tem 20 jogos para o fazer. Um registo que só será superado caso se verifique um «apagão» inédito no brasileiro que tem sido uma espécie de «abono de família» deste Benfica 2015/16.