Mourinho: «O FC Porto sente-se grande, não tem medo de nós»

José Mourinho elogiou a mentalidade do FC Porto antes de visitar o Estádio do Dragão. O treinador português considera que a equipa azul e branca se agiganta em cenários de máxima exigência como a Liga dos Campeões.

«Os jogos de Champions, fora de casa, são sempre difíceis. E o FC Porto, até do ponto de vista cultural, é forte em casa, gosta de jogar em casa, contra equipas grandes, não tem medo. Jogar na Champions é estar no seu habitat natural», disse, acrescentando: o FC Porto sente-se grande, não tem medo de nós, quer ganhar. Mas não são tontinhos ou líricos ao ponto de pensar que vão jogar contra uma equipa fácil. Eles, Porto, sabem que nós somos uma grande equipa.»

Durante a conferência de imprensa, Mourinho foi instado a comparar o grupo de 2004 com o plantel atual, que está às ordens de Julen Lopetegui.

«É de uma injustiça tremenda fazer comparações. É injusto comparar uma equipa que venceu a Liga dos Campeões com a equipa atual, que tem jogadores jovens, bons, com vontade de vencer. Não se deve por aí. Uma equipa é uma equipa histórica, outra procura fazer a sua própria história. É comparar o incomparável», justificou.

Mourinho foi ao Museu: «Senti-me portista, amolece o coração»

O FC Porto lidera o campeonato de Portugal mas José Mourinho não considera que isso seja algo de especial. «O FC Porto líder do campeonato não é nada de extraordinário, é algo normal, embora se tenha tornado menos frequente nos últimos anos.»

«É um plantel cheio de qualidade, em super-quantidade, é candidato não só no campeonato como a passar às fases eliminatórias na Europa, isto numa fase inicial. Depois terá de repensar objetivos. É um adversário extremamente difícil e estou à espera de tudo menos de um adversário fácil», salientou.

Pelo caminho, o treinador do Chelsea desmentiu o interesse em Helton para reforçar o clube em janeiro. A hipótese foi levantada por um tabloide britânico: «Não tem fundamento nenhum. Em janeiro temos Courtois e Bergovic, precisávamos era de um agora, porque só temos Bergovic. Só podemos contratar guarda-redes sem clube e desses há poucos.»