Em mais um grande jogo da Premier League, intenso e disputado a ritmo elevado, o Chelsea de Mourinho apresentou-se ao melhor nível da época e venceu no Etihad Stadium.

Os Blues apanharam o Manchester City no segundo lugar da Premier Legue, com 53 pontos, a apenas dois do líder Arsenal.

Mourinho cumpriu o que prometera: não montou o autocarro, esteve bem defensivamente, mas ameaçando sempre o adversário.

Matic fez enorme jogo, tal como Hazard. David Luiz atuou ao lado de Matic no meio-campo defensivo, atrás de Ramires, Hazard e Willian, que apoiavam Etoo.

Do lado do City, Pellegrini otpou por Demichelis a médio, com Negredo e Dzeko na frente, apoiados, nas alas, por Navas e David Silva.

Nos primeiros minutos, até parecia que o City iria ter o domínio do encontro. A equipa de Manchester entrou forte, ofensiva, mas o Chelsea aguentou o ímpeto e só precisou de alguns minutos para a reagir.

E rapidamente se percebeu que o Chelsea não estava no Etihad para montar um autocarro. Os Blues pegaram no jogo e assinaram uma primeira parte de grande qualidade.

Em jogo intenso, de ritmo elevado, o City estava mais ofensivo, mas era o Chelsea a surgir com mais perigo. Ivanovic, logo a seguir à meia-hora, punha mesmo os Blues em vantagem e só quem não estava a ver achou estranho.

O City demorou a reagir, mas voltou a ter mais iniciativa. O Chelsea assumir gestão na zona mais recuada, mas sem se fechar completamente, mostrando sempre capacidade de ameaçar o adversário. Como Mourinho prometera antes do jogo.

Eto'o quase pôs o Chelsea a vencer 0-2 antes do intervalo, mas o poste não deixou.

No segundo tempo, o conjunto de Mourinho manteve o nível exibicional. Matic foi enorme, Ramires e Hazard sempre muito presentes em jogo e, deste modo, nunca se confirmou a tal teoria de que o Chelsea ia para o Etihad apenas defender. 

De tal modo assim foi, que terá estado mais perto o Chelsea do 0-2 que o City do 1-1.

Foi um triunfo à Mourinho: intenso, calculado, estratégico, competente. 

O City, melhor ataque da Premier Legue com 68 golos, não fazia um jogo em branco há 1,177 dias (21 jogos em casa sempre a marcar). Prevaleceu a melhor defesa da prova: o Chelsea manteve-se nos 20 sofridos. Apenas.


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