«Há sempre responsáveis e, por isso, desafio o ministro da Administração Interna a avaliar quem coordenou a operação, para que se possam identificar os responsáveis por mais estas mortes», afirmou Fernando Curto, lembrando as baixas ocorridas em anos passados, refere a agência «Lusa».

Os cinco chilenos e o português morreram no domingo carbonizados num incêndio, tendo sido já presente hoje a Tribunal o suspeito da sua autoria. Trata-se de um jovem de 19 anos, que ficou sujeito a termo de identidade e residência.

«É uma questão que nos revolta, mas que serve para percebermos que não podemos continuar impotentes, porque nos Estados Unidos da América e na vizinha Espanha há incêndios de proporções gigantescas e não há o rácio de mortes de bombeiros no combate às chamas, como em Portugal», referiu ainda o presidente da ANBP.

O ministro da Administração Interna, António Costa, já anunciou que a investigação das causas do incêndio começam hoje a ser investigadas, tendo em vista «o apuramento cabal de como é que se deu este trágico acidente».