A vida sorri-lhe, portanto.
Podia vestir a capa de estrela e afirmar que o certificado de habilitações não ia torná-lo rico, o que provavelmente é verdade, mas não desiste do sonho de completar o 12º ano.
Por isso está a concluir a matrícula na Escola dos Mestres, em Alvalade: um estabelecimento de ensino recorrente privado, onde em dois anos poderá completar o secundário.
«O William já era nosso conhecido. Completou aqui o nono ano de escolaridade, chegou a inscrever-se no ensino recorrente depois disso, concluiu alguns módulos mas nunca conseguiu acabar o ano letivo», conta ao Maisfutebol a diretora da escola, Ana Resende.
«Primeiro teve uma lesão, depois foi jogar para fora, por isso tinha muitas dificuldades em cumprir o plano que lhe fizemos e acabou por não conseguir completar os estudos.»
O regresso a Lisboa, e em particular ao Sporting, foi um sopro de coragem para William Carvalho voltar à escola. «Ele veio cá falar connosco, levou horários, levou os documentos que precisava para se matricular e agora estamos a concluir o processo.»
Por isso é provável que em breve William Carvalho se atire novamente aos livros.
«Ele é um caso especial. Não é um jogador de alta competição: é um jogador de altíssima competição», sorri Ana Resende, lembrando a chamada à seleção. «É muito provável que se se inscreva no ensino não presencial e que tenha horários adaptados à disponibilidade dele.»
O ensino recorrente, que permite fazer três anos letivos em dois anos civis, tem duas modalidades disponíveis: ensino presencial, no qual os alunos vão às aulas e são avaliados diariamente, e o ensino não presencial, no qual os alunos são avaliados atrávés de exames.
Ana Resende considera que é essa modalidade que mais se adequa a William Carvalho, até por já ter alguns módulos concluídos.
«Pode vir a algumas aulas na mesma, até é aconselhável que o faça, na medida do que lhe for possível, e depois é avaliado em exames que são realizados em janeiro, abril e junho.»
Por isso é provável que em breve William Carvalho se atire novamente aos livros.
«Ele é um caso especial. Não é um jogador de alta competição: é um jogador de altíssima competição», sorri Ana Resende, lembrando a chamada à seleção. «É muito provável que se se inscreva no ensino não presencial e que tenha horários adaptados à disponibilidade dele.»
O ensino recorrente, que permite fazer três anos letivos em dois anos civis, tem duas modalidades disponíveis: ensino presencial, no qual os alunos vão às aulas e são avaliados diariamente, e o ensino não presencial, no qual os alunos são avaliados atrávés de exames.
Ana Resende considera que é essa modalidade que mais se adequa a William Carvalho, até por já ter alguns módulos concluídos.
«Pode vir a algumas aulas na mesma, até é aconselhável que o faça, na medida do que lhe for possível, e depois é avaliado em exames que são realizados em janeiro, abril e junho.»
Ora exames em junho até pode ser um problema se Portugal se apurar para o Mundial 2014: mas uma questão de cada vez.
«Ele está completamente integrado na Escola dos Mestres. Já estudou cá, conhece os professores, conhece as pessoas e sabe que aqui encontra um ambiente familiar. Por isso é bom para ele regressar a esta escola e é bom para a escola na perspetiva dos alunos.»
A diretora explica então que William Carvalho é alguém visto com muito respeito no estabelecimento de ensino.
«Ele é uma boa referência para os outros estudantes. Apesar de ser famoso e ter uma atividade que lhe ocupa muito tempo, consegue encontrar força de vontade e disponibilidade para a escola e para investir na formação dele.»
Não é caso único, é certo. No passado, por exemplo, Simão Sabrosa e Rui Borges também concluíram os estudos na Escola dos Mestres, em Alvalade.
«O Simão estudou aqui quando ainda era muito novo, provavelmente quando jogava no Sporting. O Rui Borges veio concluir o 12º ano quando jogava no Estrela da Amadora.»
«Temos experiência com craques do futebol», sorri Ana Resende.
William Carvalho é o último caso, e provavelmente o mais mediático: pelo menos no momento em que regressa à escola. William Carvalho é também a prova de que nunca é demasiado tarde para querer saber mais. Muito menos aos 21 anos de idade.
«Ele quer muito terminar o 12º ano», confidencia o amigo Daniel David. «Sabe que não vai ser fácil conciliar o futebol e os estudos, mas tem de o tentar. Precisa de fazer esse esforço.»
«Ele está completamente integrado na Escola dos Mestres. Já estudou cá, conhece os professores, conhece as pessoas e sabe que aqui encontra um ambiente familiar. Por isso é bom para ele regressar a esta escola e é bom para a escola na perspetiva dos alunos.»
A diretora explica então que William Carvalho é alguém visto com muito respeito no estabelecimento de ensino.
«Ele é uma boa referência para os outros estudantes. Apesar de ser famoso e ter uma atividade que lhe ocupa muito tempo, consegue encontrar força de vontade e disponibilidade para a escola e para investir na formação dele.»
Não é caso único, é certo. No passado, por exemplo, Simão Sabrosa e Rui Borges também concluíram os estudos na Escola dos Mestres, em Alvalade.
«O Simão estudou aqui quando ainda era muito novo, provavelmente quando jogava no Sporting. O Rui Borges veio concluir o 12º ano quando jogava no Estrela da Amadora.»
«Temos experiência com craques do futebol», sorri Ana Resende.
William Carvalho é o último caso, e provavelmente o mais mediático: pelo menos no momento em que regressa à escola. William Carvalho é também a prova de que nunca é demasiado tarde para querer saber mais. Muito menos aos 21 anos de idade.
«Ele quer muito terminar o 12º ano», confidencia o amigo Daniel David. «Sabe que não vai ser fácil conciliar o futebol e os estudos, mas tem de o tentar. Precisa de fazer esse esforço.»
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