Chegou em janeiro, mas foi considerado por muitos como o melhor do FC Porto na segunda volta. Isso pode ser um incentivo para a nova época?
«Sou uma pessoa que gosta de sentir a pressão. Quando vim para o FC Porto, senti que muita gente já não acreditava em mim. Parecia que já tinham feito um buraco e só estavam à espera do enterro. Foi isso que me motivou. Motivou-me para mostrar que ainda estou bem vivo e que ainda posso fazer muita coisa. Este ano vou continuar a ser o mesmo. Vou continuar a trabalhar, a jogar o meu futebol e fazer aquilo que o novo treinador me pedir para fazer. Estou pronto para dar tudo por aquele clube, como sempre dei.»
É considerado um jogador talentoso, mas também alguém que ferve em pouca água. Que Quaresma se pode esperar esta época?
«O mesmo de sempre, uma pessoa que dá tudo pelo clube. Se pudesse escolher onde morrer, preferia morrer naquele estádio, porque morria feliz. Os adeptos sabem que darei tudo por aquele clube. Vou ser sempre o mesmo. Não sou tão mau quanto as pessoas pensam. Sou uma pessoa tranquila. Mas também sou uma pessoa que não gosta de perder. Não sei o que querem dizer com o mau feitio. Sou uma pessoa que não gosta de perder, que é sincera, que diz tudo na cara, seja a quem for. Aí podem dizer que sou mau feitio. Tirando isso, não entendo porquê tanta crítica e tanta fama.»
É um dos jogadores com mais anos de FC Porto. Sente-se capaz de assumir o papel de líder?
«Se calhar já sou líder há muito tempo. Não gosto é de passar cá para fora. Nasci um líder. Dentro de campo puxo pela equipa, não gosto de perder. Fora de campo ajudo quem tenho de ajudar e quem me pede ajuda. Sempre me considerei um líder, tanto dentro como fora do campo. Nós sabemos que os jornais fazem das pessoas muita coisa, tanto para o bem como para o mal. Se calhar, sempre fizeram de mim um bad boy, mas não sou isso tudo.»
Que expectativas e objetivos tem para a nova época?
«Fazer melhor trabalho do que fiz há seis meses. Trabalhar e dar muito mais do que dei na época passada, porque sei que posso e que devo fazê-lo pelo meu clube. Voltar aos títulos, porque acho que é importante o FC Porto voltar a ganhá-los. É a isso que estamos habituados. O objetivo é fazer uma grande época, tanto eu quanto a equipa.»
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