Harmonia total nos primeiros passos da relação entre FC Porto e Julen Lopetegui. O treinador cativa pela exigência máxima, comunicação alegre e inovação metodológica.

O Maisfutebol assistiu à sessão de trabalho desta quarta-feira - cerca de 25 minutos abertos à comunicação social - e conseguiu tirar alguns apontamentos capazes de sustentar o primeiro parágrafo do texto.

Exigência máxima: numa altura em que a bola rodava em velocidade máxima, sempre a beijar a relva, Sami falhou um passe; Lopetegui reagiu com um « vamos, tem de sair bem!».

Comunicação alegre: desde a primeira fase de construção até à finalização, num exercício em campo inteiro, o técnico espanhol não parou de motivar e elogiar quando assim entendia. « Bonito, isso!», foi uma expressão recorrente.

Inovação metodológica: disso já falámos numa outra peça, aludindo aos curiosos « alemães de Bielsa». A isto há a juntar a composição de duas equipas de 11, cada uma alternando nos processos ofensivos/defensivos, com Lopetegui a orientar o exercício geral e cada um dos adjuntos a tomar conta de um setor específico.

No período aberto aos jornalistas vimos três golos: Gonçalo Paciência brilhou num excelente desvio de cabeça, sem hipóteses para Kadu, e Josué marcou por duas vezes.

Julen Lopetegui dividiu os 23 disponíveis da seguinte maneira:
 

Brancos: Fabiano (Ricardo); Danilo, Maicon, Lichnovsky e Kayembe; Óliver Torres, Rúben Neves e Josué; Ricardo Pereira, Gonçalo Paciência e Kelvin.

Coletes: Kadú; Victor Garcia, Abdoulaye, Rolando e Alex Sandro; Evandro, Graça e Carlos Eduardo; Licá, Sami e Quaresma.