Luciano Moggi, antigo diretor geral da Juventus envolvido no escândalo do Calciopoli, em 2006, viu esta terça-feira os tribunais civis reduzirem a pena de prisão para praticamente metade do que tinha sido decidido em primeira instância.

Moggi tinha inicialmente sido condenado a cinco anos e quatro meses de prisão, recorreu da decisão e foi agora condenado a dois anos e quatro meses.

O Calciopoli, recorde-se, foi um caso de de viciação de resultados que, nas temporadas de 2004/05 e 2005/06, custaram a retirada dos títulos de campeão à Juventus. 

Consistia na nomeação de árbitros para determinados jogos, que acabava por favorecer a Juventus, o Milan, a Fiorentina, a Lazio e o Reggina. A Juventus perdeu os títulos e desceu de divisão, todos os outros clubes foram penalizados com a perda de pontos.

Luciano Moggi foi condenado em tribunal pelos crimes de fraude desportiva e conspiração. A acusação pedia inicialmente cinco anos e oito meses, mas o recurso acabou por diminui a pena para metade.